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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Classificação das áreas hospitalares


A freqüência da limpeza varia de acordo com as áreas do hospital. Da mesma maneira que os artigos, as áreas hospitalares também foram classificadas de acordo com os riscos de infecção que possam oferecer aos pacientes:
Fonte:BRASIL, Ministério da Saúde. Manual de controle de infecção hospitalar. Brasília: Centro de Documentação do Ministério da Saúde, 1985.

3 comentários:

  1. Essas informações são importantes, pois todos os cuidados serão poucos quando se refere a saúde!

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  2. Como sabemos os hospitais possuem áreas nas quais estamos mais expostos ao risco biológico e áreas onde este risco não está presente.
    A importância em conhecer quais são estas áreas é necessária, porque circulamos constantemente pelo ambiente hospitalar, logo, devemos saber em que tipo de área transitamos ou permanecemos, visando não só nos precaver, como também evitar a propagação de infecções.

    Segundo a ANVISA as áreas hospitalares críticas, semicríticas e não críticas seguem a seguinte definição:

    Área crítica
    Área na qual existe um risco maior de desenvolvimento de infecções relacionadas à assistência, seja pela execução de processos envolvendo artigos críticos ou material biológico, pela realização de procedimentos invasivos ou pela presença de pacientes com suscetibilidade aumentada aos agentes infecciosos ou portadores de patógenos de importância epidemiológica.

    Exemplos de áreas críticas:
    • CME – Central de Material Esterilizado;
    • UTI;
    • Lavanderia hospitalar;
    • Salas cirúrgicas;
    • Unidades de isolamento;
    • Bancos de sangue;
    • Unidades de Hemodiálise.

    Área Semicrítica
    Área de moderado a baixo risco para infecções relacionadas à assistência seja pela execução de processos envolvendo artigos semicríticos, ou pela realização de atividades assistenciais não invasivas em pacientes não críticos e que não apresentam infecção ou colonização por patógenos de importância epidemiológica.

    São exemplos de áreas semicríticas:
    • Consultórios;
    • Enfermarias e apartamentos;
    • Área limpa da lavanderia hospitalar.

    Área não crítica
    Área na qual o risco de desenvolvimento de infecções relacionadas à assistência é mínimo ou inexistente seja pela não realização de atividades assistenciais, ou pela ausência de processos envolvendo artigos críticos e semicríticos, exceto quando devidamente embalados e protegidos.

    Exemplos de áreas não críticas:
    • Áreas administrativas do hospital;
    • Corredores;
    • Elevadores;
    • Almoxarifado.

    Vale ressaltar que, infecção ou contaminação adquirida em um hospital não é fácil de curar, isso significa que, prevenir ainda é o melhor e mais garantido remédio!

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